Vermífugos e Fungicidas naturais
Fonte: (informações do site: http://candidiaseapraga.blogspot.com.br)
Vermifugos Naturais:
Vermes e protozoários são organismos maiores e muito predadores, que fornecem aos fungos comida em abundância. Fungos se alimentam de matéria morta, mas também podem criar trombinhas que sugam sua presa sem matá-la. A homeopatia tem recursos excelentes contra vermes e protozoários, e também contra a própria cândida.
O problema com as drogas comerciais é que agem sobre todos os outros organismos vivos. Inclusive os fungos, que se aborrecem e voltam piores. Se for possível vermifugar de forma suave e coerente, é bem melhor. Até porque muito do que combate vermes também combate fungos. Por exemplo, alho.
1- azeite de alho
1 vidro esterilizado de 1 litro, bem seco
dentes de alho que ocupem 1/3 do vidro
Completar com azeite extravirgem e deixar curar de 10 a 30 dias, no escuro. Coar. Pode usar a partir do décimo dia, 1 colher/sopa no almoço e 1 no jantar.
Sugestão: na salada, nos vegetais e na sopa. Ou tomar puro. Pode substituir por cápsulas de óleo de alho, ou comprimidos, leia a bula para ver a dosagem adequada.
Segundo a dra Beatriz Guerra, quem tem asma ou bronquite deve ir ao alho com cautela, observando os sintomas, já que ele aquece os pulmões.
2- arroz integral cru e chá de artemísia
Boa receita caseira, macrobiótica, para combater vermes e protozoários: comer um punhado de arroz integral cru, de manhã, em jejum, durante sete dias, e uma hora depois tomar uma xícara de chá de artemísia bem forte. Parar uma semana e repetir por mais sete dias.
3- sopa de abóbora vermífuga da Susana Ayres
4 xícaras de abóbora japonesa com casca
1 colher/sopa de tomilho
4 dentes de alho
6 cravos-da-índia
1 colher/sopa de raspa de casca de limão*
sal e azeite a gosto
água se precisar.Cozinhar tudo e bater no liquidificador.
Tomar uma xícara no jantar, no início da refeição.
4- oleaginosas vermífugas
coco maduro (polpa)
sementes de abóbora descascadas
castanhas-do-pará
amêndoas
Escolher uma para cada dia e dela consumir de 80 a 100g durante o dia, por 4 dias, tomando a sopa de abóbora à noite.
Olho vivo na hora de comprar. As boas castanhas-do-pará não são quebradas ou esfoladas e têm sabor adocicado, sem sombra de ranço; não é fácil encontrá-las. As amêndoas são mais protegidas nesse sentido.
5- Evitam e combatem infecções parasitárias
Inhame, cenoura crua, cebola, maxixe, agrião, alho, salsa, cebolinha-verde, coentro, nirá, hortelã, mastruz, couve, abóbora e suas sementes descascadas, coco, amêndoa, óleo de gergelim, raiz-forte, trigo-sarraceno, arroz cru, sementes de mamão.
Fungicidas Naturais
Drogas antifúngicas podem ser necessárias e úteis, mas em geral funcionam pouco e têm tamanho efeito tóxico sobre rins e fígado que é preciso pensar bem antes de usar. Funcionam pouco porque, se o padrão alimentar não muda, a cândida volta a ocupar espaço, posto que esse é seu objetivo na vida.
Vermífugos como levamisol (Ascaridil) têm efeito sobre a cândida; também os “azoles”, como metronidazol ou secnidazol, sejam eles anti-helmínticos, antiprotozários ou antifúngicos; tomados repetidamente, transformam a Candida albicans em cepas mais resistentes, como a Candida glabrata. Existe uma droga chamada lufenuron, patenteada por uma grande indústria farmacêutica, que pode acabar com fungos e vermes de forma não tóxica, agindo somente no intestino. No Brasil é vendida como antipulgas. Seu princípio ativo é a quitinase, enzima que destrói a quitina das paredes celulares de fungos e vermes. Mas, embora liberada pelo FDA para uso humano, não foi ainda para o comércio. Imagina, acabar com fungos e vermes. De que viveriam as doenças subsidiárias?
(dica Senhora natureza: pode substituir este remédio por Quitossana natural)
Fungicidas caseiros que podem entrar normalmente no cardápio são mais interessantes. Pouco, mas sempre.
fungicidas naturais:
óleo de coco (Cocus nucifera)
óleo de babaçu (Orbignya phalerata)
azeite de dendê / óleo de palma (Elaeis guineensis)
alga marinha kombu (Laminaria sp)
alho (Allium sativum)
cebola (Allium cepa)
gengibre (Zingiber officinalis)
cúrcuma, açafrão-da-terra (Curcuma longa)
zedoária (Curcuma zedoaria)
raiz-forte (Armoracia rusticana)
bérberis (Berberis vulgaris)
hidrastis (Hydrastis canadensis)
melissa (Melissa officinalis)
capim-limão (Cymbopogon citratus)
manjericão (Ocimum basilicum L.)
camomila (Matricaria chamomilla)
canela (Cinnamomum zeylanicum)
cravo-da-índia (yzygium aromaticum)
tomilho (Thymus vulgaris)
alecrim (Rosmarinus officinalis)
orégano (Origanum vulgare)
tília (Tilia sp.)
folha de oliveira (Olea europaea)
romã (Punica granatum)
ipê-roxo ou pau-d’arco (Tabebuia impetiginosa ou Tecoma curialis)
Também é conhecido no exterior por taheebo e lapacho. Pode variar a nomenclatura, mas o efeito é o mesmo: o chá, feito da casca da lindíssima e brasileiríssima árvore que floresce na primavera, é muito bom no tratamento da candidíase. Não recue se, após as primeiras xícaras, os sintomas piorarem – é a tal de reação de Herxheimer, que desaparece e dá lugar a um grande bem-estar físico e mental. Ele é tido como poderoso e usado desde a civilização inca no combate às infecções e ao câncer.
Dosagem: 20 gr da casca (1 a 2 colheres/sopa), fervida durante 15 minutos em 1 litro de água. Coar e tomar 4 xícaras por dia.